terça-feira, 10 de maio de 2016

Por que eu emagreço um monte e engordo tudo de novo ?

Por que eu emagreço um monte e engordo tudo de novo ?


Se você já deu uma espiada em determinados canais da TV a cabo, deve ter assistido a algum reality show que mostra a luta dos participantes para perder peso. Enquanto você está sentado confortavelmente no seu sofá, é impossível não se sentir impressionado e até mesmo motivado com todo o esforço e o trabalho físico que levam pessoas a perder até 100 kg.
Mas você já pesquisou o que acontece com esses participantes quando o programa acaba? Infelizmente, a grande maioria dos concorrentes acaba voltando à forma antiga ou mesmo ganhando ainda mais quilos.
Através desses casos, foi possível traçar um estudo sobre a fisiologia da obesidade, que tenta explicar por que as pessoas lutam, muitas vezes sem sucesso, para não recuperar o peso que perderam.
Participante do The Biggest Loser
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Durante seis anos, o cientista Kevin Hall, especialista em metabolismo do Instituto Nacional de Diabetes e Doenças Digestivas e Renais, acompanhou os competidores do “The Biggest Loser”, reality show da NBC. Seu projeto foi o primeiro a analisar o que acontece, anos depois, com as pessoas que perdem uma grande quantidade de gordura em pouco tempo.

Notícias não tão boas



Os resultados dos estudos são impressionantes e mostram como o corpo luta para recuperar o peso eliminado. Hall explica que tudo está ligado ao metabolismo de repouso, que determina quantas calorias uma pessoa queima quando está parada. No início do programa, os competidores – mesmo que muito fora de forma – estavam com o metabolismo proporcional ao seu tamanho.
Porém, quando tudo acabou, o metabolismo havia abrandado radicalmente e, por consequência, o corpo passou a não consumir calorias suficientes para manter a silhueta mais esguia. Este resultado foi totalmente correspondente a o que foi notado no caso do campeão do reality: ele tinha o metabolismo mais lento ao final da competição.
Quando você emagrece, o seu corpo luta para recuperar o peso eliminado
No entanto, o que realmente chocou os pesquisadores foi descoberto muito tempo depois: com o passar dos anos, o metabolismo dos participantes simplesmente não se recuperou, ao contrário, tornou-se até mais lento. Era como se o corpo fizesse esforço para ganhar mais quilos e voltar à forma anterior.
Danny Cahill entrou no programa com 195 kg. Em sete meses, ficou com apenas 86 kg e se transformou no grande campeão. Porém, a alegria durou pouco: seu metabolismo desacelerou tanto que ele logo recuperou 45 kg e hoje precisa ter cuidado redobrado com tudo o que come.

A realidade biológica

O Dr. Michael Schwartz, pesquisador na Universidade de Washington, afirma que não importa se você está na TV perdendo uma quantidade enorme de gordura: você não pode ficar longe da sua realidade biológica. Isso significa que, enquanto você estiver abaixo do seu peso anterior, o seu corpo vai tentar levá-lo de volta.
Com a perda de peso, o metabolismo dos participantes ficou lento
Ao ser questionado, Dr. Robert Huizenga, médico do programa, disse que esperava que as taxas metabólicas dos participantes caíssem – mas não tanto. Ele explicou que os competidores são instruídos a fazer ao menos nove horas de exercícios físicos por semana, além de monitorar a alimentação. Porém, conta que muitos são incapazes de manter uma rotina saudável, seja por falta de condições financeiras ou apoio.
Com este estudo, os pesquisadores pretendem desenvolver novas terapias para tratar da obesidade, mostrando que emagrecer e manter o peso engloba muito mais que apenas “força de vontade”.
Nesta mesma vertente, muitos cientistas acreditam que a manutenção do peso deve ser tratada isoladamente da perda. Assim, é preciso resolver os desafios de maneira separada para obter sucesso na luta contra a obesidade.

O cérebro e as calorias

O cérebro tem relação direta com a quantidade de calorias que consumimos
O Dr. Lee Kaplan, pesquisador na Universidade de Harvard, explica que o cérebro tem relação direta com a quantidade de calorias que consumimos.
Em seus estudos anteriores, Dr. Michael Rosenbaum, que colabora na pesquisa do Dr. Hall, exemplificou o ganho de peso da seguinte forma:
"Nós comemos cerca de 900 mil a 1 milhão de calorias em um ano e as queimamos diariamente – exceto aquelas irritantes 3 mil ou 5 mil calorias, que resultam em um ganho médio de 1 kg. A diferença entre o valor calórico ingerido e o quanto gastamos costuma ser pequena, entre 10 e 20 calorias por dia. Entretanto, o acumulo por anos pode ser devastador para o nosso organismo.”
Mesmo com vários estudos na área, ainda não está claro se o motivo pelo qual há um desequilíbrio maior conforme vamos envelhecendo está relacionado apenas a idade ou a mudanças no estilo de vida e no ambiente.
A combinação de fome incessante e metabolismo em desaceleração resultará em recuperação do peso
Durante uma pesquisa, Dr. Hall analisou um grupo de pessoas que ingeriam Canagliflozina, uma droga para diabetes. A medicação fez com que os pacientes perdessem, em média, 360 calorias por dia pela urina, sem que notassem a mudança. Aqueles que tomaram a droga gradualmente perderam peso. Porém, logo passaram a ingerir 200 calorias diárias a mais.
Para o Dr. Hall, estas calorias extras eram mais responsáveis pela volta à forma anterior que o metabolismo lento. Ou seja, a menos que as pessoas lutem contra o cérebro constantemente, vão acabar recuperando o peso.
Isso não significa que é impossível emagrecer, mas que as pessoas respondem de formas diferentes a dietas ou exercícios físicos. Para Dr. Ludwig, cortas as calorias não é a resposta: “As pessoas não podem ignorar os sinais biológicos primordiais restringindo calorias e esperar perda de peso a longo prazo. Para a maioria, a combinação de fome incessante e metabolismo em desaceleração resultará em recuperação do peso.”
“A dificuldade em manter o peso reflete a biologia, não uma patológica falta de força de vontade”, conclui o Dr. Rosenbaum.

quinta-feira, 5 de maio de 2016

3 dias de aulas gratuitas para você desenvolver técnicas de desenho


Pedro Corrêa /VisualHunt
Curso ensina a fazer desenhos com grafite, carvão e bico de pena
Se deixar, você passa horas fazendo rabiscos em folhas de papel e até acha que leva jeito para desenhos? Então, anote na agenda que nos dias 23, 24 e 25 de maio, a partir das 14h, o artista plástico e arte-educador Luis Castañón vai ministrar ao vivo um curso gratuito de desenho no site da eduK.
Durante as videoaulas, os alunos vão aprender algumas técnicas básicas com lápis grafite, carvão, bico de pena e pintura com nanquim. Como o acesso é gratuito, é recomendável que você reserve seu lugar no curso clicando aqui. Quem não puder assistir às aulas às 14h, poderá acompanhar a reprise nos mesmos dias a partir das 19h.


Castañón ainda vai ensinar os tipos de traço, o jeito certo de apontar a ferramenta de trabalho e quais os tipos de papel ideais para cada método.
Segundo o professor, mesmo quem não tem o dom consegue iniciar seus primeiros esboços após acompanhar as aulas.

quarta-feira, 4 de maio de 2016

Celebridades anoréxicas: 7 famosos são transformados em alerta sobre doença

Celebridades anoréxicas: 7 famosos são transformados em alerta sobre doença
Você já deve ter acompanhado alguns concursos envolvendo a edição de fotos para os mais variados fins. Os sites “Worth1000” e “Freaking News” resolveram lançar uma proposta diferente: alertar sobre a anorexia.
Para isso, eles modificaram a aparência de algumas celebridades famosas e que representam um padrão de beleza amplamente divulgado pelos meios de comunicação como o ideal.
Confira algumas das contribuições enviadas:

1. Keira Knightley

por Aluresky
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2. Jennifer Aniston

por Fotofantaz

3. Angelina Jolie

por Gwenovich

4. Katy Perry

por Mandrak

5. Marilyn Monroe

por Mzpresto

6. Lindsay Lohan e Nicole Richie

por Fotofantaz

7. Jessica Simpson

por Fotofantaz

terça-feira, 3 de maio de 2016

Como posso cuidar dos dentes dos meus filhos na idade entre um e três anos?

Como posso cuidar dos dentes dos meus filhos na idade entre um e três anos?

Inibição das glândulas sudoríparas pode fazer com que o odor das axilas seja reabsorvido pelo corpo e eliminado pelos pulmões

 

Desde muito cedo nos ensinam que alguns rituais de higiene pessoal não podem ser esquecidos ou renegados para que nossa saúde e a convivência social fiquem em paz. Usar desodorantes antitranspirantes nas axilas é um deles. Mas e se eu te disser que essa prática contra o mau cheiro do suor pode causar outro odor desagradável: o mau hálito? 

Pois é, intrigados com isso fomos atrás de respostas e logo no começo já ficamos um pouco preocupados, pois descobrimos que as glândulas sudoríparas, responsáveis pelo suor, e as salivares estão coligadas. “Elas pertencem ao mesmo grupo orgânico de glândulas excretoras, o sistema exócrino, que ainda incluem as glândulas mamárias, sebáceas e lacrimais”, diz Cláudia Christianne Gobor, cirurgiã-dentista e membro da Associação Brasileira de Halitose (ABHA).

Mas depois de um tempo de conversa, a coisa ficou mais clara. A verdade é que não existe explicação científica que comprove que o uso de desodorantes antitranspirantes causa mau hálito. Ufa!
Devemos ficar atentos a alguns produtos ou remédios de beleza que usamos porque alguns deles realmente podem causar a halitose
Devemos ficar atentos a alguns produtos ou remédios de beleza que usamos porque alguns deles realmente podem causar a halitose
Foto: Anton Zabielskyi / Shutterstock
“Mas alguns autores dizem que o uso de alguns desses produtos podem obstruir as glândulas sudoríparas que se encontram nas axilas e que desta forma, o odor que sairia por elas seria reabsorvido chegando à corrente sanguínea, podendo ser eliminado pelos pulmões durante o processo de expiração nasal e bucal, originando o mau hálito”, diz Cláudia.
Para a especialista, essa teoria faz pouco sentido, já que a maioria dos casos de halitose tem sua origem bucal. Segundo ela, se o uso desse tipo de desodorante causasse o problema, o mau odor seria sistêmico, já que seria exalado pela boca e também pelas narinas.

Outros produtos
Embora as explicações de Cláudia nos deixem mais tranquilos, ela ressalta que devemos ficar atentos a alguns produtos ou remédios de beleza que usamos, porque alguns deles realmente podem causar a halitose.
Quem quer ter a pele lisinha, mas sofre com muitas espinhas, deve tomar cuidado com algumas fórmulas. “A Isotretinoína, medicamento comumente usada no combate a espinhas, pode alterar o hálito já que sua ação é direta nas glândulas do sistema exócrino, podendo então, alterar a função das glândulas salivares levando a um maior ressecamento bucal”, diz a especialista.
Atletas, cuidado!
Alguns estudiosos relatam também que o uso de suplementos termogênicos, que aumentam a temperatura corporal, pode gerar o mau hálito, já que para reequilibrar a temperatura alterada por essa substância, o organismo aumenta a produção de suor.
“O suor em excesso faz o atleta perder muitos sais minerais e água, podendo causar desidratação, o que geraria também secura bucal e consequentemente descamação das células da mucosa da boca, aumentando a formação da saburra lingual e consequentemente a halitose”, diz Cláudia.
E pasmem, até algumas pastas de dentes e enxaguantes bucais podem causar mau hálito. “Algumas pastas que tem em sua composição Lauril Sulfato de Sódio (LSS) podem ajudar na formação de saburra pela descamação que podem provocar na mucosa oral, e consequentemente também aumentando a halitose. Enxaguantes bucais que têm sua base alcóolica também podem causar este ressecamento da mucosa oral, levando a uma maior descamação e consequentemente ao aumento do mau hálito”, diz a especialista.

 

 

 

segunda-feira, 2 de maio de 2016

11 vezes em que a propaganda foi cruelmente enganosa

11 vezes em que a propaganda foi cruelmente enganosa

1. A torta recheada

Expectativa: servir uma deliciosa torta recheada no lanche da tarde
Realidade: você percebe que comprou uma versão dietética do produto
(Reprodução/Bored Panda)

2. O pinheirinho de Natal 

Expectativa: decorar a sala com um belíssimo pinheirinho natalino 
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Realidade: ele mais parece uma samambaia desidratada
(Reprodução/Bored Panda)

3. Pizza de presunto

Expectativa: “Estou com preguiça de cozinhar, vou assar uma pizza de presunto”
Realidade: você descobre que a pizza, na verdade, era de ervas finas

(Reprodução/Bored Panda)

4. Coleção “Os dinossauros do mundo”

Expectativa: mostrar para o seu filho as espécies dos grandes répteis que habitaram a Terra
Realidade: seu filho te pergunta por que não apareceu nenhum gatinho em “Jurassic Park”
(Reprodução/Bored Panda)

5. Bolinho com recheio de chocolate

Expectativa: devorar um bolinho recheado com o mais puro chocolate
Realidade: dentre tantas embalagens, você escolhe justo a mais indesejada
(Reprodução/Bored Panda)

6. Saco de cebolas

Expectativa: fazer bife acebolado no almoço de domingo
Realidade: não resta outra alternativa a não ser fazer bife com batata frita
(Reprodução/Bored Panda)

7. Picolé do Piu-Piu

Expectativa: se lambuzar com o seu personagem favorito da Looney Tunes
Realidade: você abre a embalagem e se depara com uma versão chapada do desenho
(Reprodução/Bored Panda)

8. Instrumento musical

Expectativa: fazer sua filha se interessar, desde pequena, pelos acordes de refinadas músicas
Realidade: ela aprende como formar a sua própria quadrilha
(Reprodução/Bored Panda)

9. Piscina para toda a criançada

Expectativa: chamar os primos para nadarem com a sua filha na piscina nova
Realidade: eles precisam fazer fila para entrar no brinquedo
(Reprodução/Bored Panda)

10. Espaguete com chilli

Expectativa: jantar um espaguete com molho chilli
Realidade: você toma uma sopa de molho chilli com lascas de espaguete
(Reprodução/Bored Panda)

11. A barra de chocolate com pedaços de cranberry 

Expectativa: devorá-la enquanto assiste a um filme na Netflix
Realidade: você conclui que seria mais vantajoso ter feito brigadeiro de panela
(Reprodução/Bored Panda)

quinta-feira, 28 de abril de 2016

Scotland Yard acredita ter descoberto quem sequestrou Madeleine McCann em 2007

Scotland Yard acredita ter descoberto quem sequestrou Madeleine McCann em 2007
Madeleine McCann foi sequestrada em Portugal
Madeleine McCann foi sequestrada em Portugal Foto: Família McCann / Arquivo

Um dos casos mais misteriosos da última década pode estar prestes a ser desvendado. A Scotland Yard acredita ter descoberto quem sequestrou Madeleine McCann, em 2007, em Portugal. A menina teria sido levada por um bando que tentava saquear o quarto onde ela dormia no resort onde estava hospedada com a família. As informações são do The Sun.
A linha final do inquérito da Scotland Yard aponta para uma dinâmica até então desconhecida dos fatos. Para os investigadores, Madeleine foi sequestrada porque acordou enquanto um grupo de ladrões invadiu o quarto da família, na noite de 3 de maio de 2007. Um homem que transportava turistas pelo resort Mark Warner, na Praia da Luz, fazia parte desse grupo junto com um adolescente e outros dois homens.

Madeleine sumiu em 3 de maio de 2007
Madeleine sumiu em 3 de maio de 2007 Foto: Família McCann / Arquivo
Somente depois que esse antigo funcionário interrogado a polícia descobriu que ele tinha uma condenação por roubo. Mais tarde, o adolescente, então com 16 anos, contou à polícia que se envolveu com o bando porque queria dinheiro para comprar um carro.
Segundo a Scotland Yard, ligações de celular entre os homens na noite do desaparecimento os colocam no resort. Os três já foram interrogados pela polícia britânica no passado. Os investigadores britânicos agora acreditam que a polícia de Portugal está tentando impedir que se chegue até esses suspeitos novamente.
Na última semana, o Comissário de Polícia Metropolitana Sir Bernard Hogan-Howe afirmou, em entrevista a uma rádio, que o inquérito estava chegando a uma “linha final” e esta seria a conclusão das investigações.

Gerry e Kate McCann, pais da menina

quarta-feira, 27 de abril de 2016

Quase 50% dos idosos brasileiros já perderam todos os dentes

Quase 50% dos idosos brasileiros já perderam todos os dentes

Estudo ainda revela que mais de 50% dos idosos apresentam alguma perda dental e apenas 2% têm todos os dentes saudáveis 

 

O resultado do último levantamento de saúde bucal feito em todo o Brasil, em 2010, avaliou 7619 idosos e constatou que o índice CPOD (Dentes Perdidos, Cariados e Obturados), que varia de 0 a 32 e, quanto maior, pior a condição de saúde bucal foi de 27,53 entre as pessoas de 65 a 74 anos.  

“Desse total de idosos, 47,03% (3.583) haviam perdido todos os seus dentes, 50,95% (3.882) apresentavam alguma perda dentária e apenas 2,02% (154) apresentavam todos os dentes saudáveis na boca (sem cárie ou restaurações)”, diz Eduardo Hebling, professor e coordenador do Curso de Especialização em Odontogeriatria da FOP/UNICAMP.

De todos os analisados no estudo, apenas 1,8% não apresentavam nenhum problema periodontal
De todos os analisados no estudo, apenas 1,8% não apresentavam nenhum problema periodontal
Foto: glayan / Shutterstock
O mais triste foi que esse mesmo estudo constatou que entre os idosos que residem em casas de repouso o percentual de desdentados é ainda maior: 70%. E, de todos os analisados no estudo, apenas 1,8% não apresentavam nenhum problema periodontal.

Causas mais comuns
A causa desses índices tão alarmantes é bastante clara para Eduardo. “A maioria das pessoas adultas e idosas, atualmente, não tiveram acesso a medidas preventivas coletivas de cárie dentária como a fluoretação das águas de abastecimento público (introduzida em 1974), o uso de pastas fluoretadas (introduzido em 1984) e a filosofia de atendimento odontológico preventivo, com redução das extrações dentárias”, diz o especialista.
Segundo ele, quando a implementação dessas medidas aconteceram a maioria dos idosos atuais já eram adultos e já apresentavam perdas dentárias parciais ou totais.
“No passado, pela dificuldade de acesso aos serviços de saúde, um hábito cultural da população era de, ao menor sinal ou sintoma de desconforto dentário, solicitar ao dentista a extração dos dentes”, diz Eduardo.
Já a perda dentária tardia tem como principal causa a deficiência nos hábitos de higienização dentária, seja pela baixa frequência, pela perda de habilidade motora ou por défict cognitivo. Além disso, outra doença que pode levar a perda dentária é a doença periodontal (processos inflamatórios na gengiva).
Queda na qualidade de vida
Já é fato comprovado que a falta de um ou mais dentes pode ser mais prejudicial à saúde do idoso do que você imagina. “Elas podem levar a uma redução na capacidade mastigatória, no desenvolvimento de disfunções na articulação temporo-mandibular (podendo acarretar dores crônicas de cabeça e ouvido), na alteração das linhas de expressão da face (induzindo a uma aparência mais velha), em alterações da fala e da deglutição, na capacidade de nutrição e na socialização do indivíduo, com perdas de qualidade de vida notória”, diz o especialista.
Contudo, hoje, os idosos estão cada vez mais participativos na sociedade. “Se interagem mais socialmente, necessitam mais da presença de dentes (naturais ou artificiais, com uso de próteses), para falar, comer, rir, expressar, cantar, sorrir, entre outras ações cotidianas e de relacionamento. Esse fato faz com que a procura por manter e cuidar da dentição e das condições de saúde bucal possa aumentar nessa faixa etária”, diz o especialista.
Para a alegria dessas pessoas, hoje é possível corrigir a perda dental. A substituição dos dentes perdidos através de próteses e implantes permite restaurar e minimizar essas alterações decorrentes da perda dentária, melhorando a qualidade de vida dessas pessoas.
Expectativa positiva
E a tendência é só melhorar. Segundo Eduardo, os especialistas esperam que as próximas gerações cheguem aos 60 anos com um sorriso mais bonito que o de seus avós.
“Graças a aplicação de métodos preventivos coletivos e individuais contra a cárie aplicados nos dias de hoje, a atual população jovem vai conseguir manter mais dentes hígidos (sem cárie e sem restauração) na boca quando forem mais velhos”, diz o especialista sempre lembrando que os cuidados com a dieta e a
higienização bucal devem estar sempre em dia.