No ano passado, foi anunciada a descoberta de um planeta de tamanho similar ao nosso, porém com temperatura infernal de tão quente devido à extrema proximidade com o seu sol.
Enquanto a busca por outras Terras continua, sabemos que um verdadeiro gêmeo do nosso planeta deve ter obrigatoriamente algumas características imprescindíveis. O site Popular Science listou quais são esses fatores essenciais. Confira abaixo.
1 – Ter o mesmo tamanho da Terra com uma superfície rochosa
Até agora, os astrônomos encontraram apenas um planeta com um diâmetro e densidade semelhantes aos da Terra: o Kepler 78b, sobre o qual nós comentamos acima. Porém, como ele é extremamente quente, os cientistas presumem que a sua superfície é composta basicamente de lava. Ainda não foi dessa vez que encontramos um planeta “gêmeo”.2 – Estar perto de uma estrela como o Sol
Ter uma fonte de luz e calor é essencial para a vida humana, assim como para as outras formas de vida animal e vegetal. De acordo com uma nova análise das Universidades da Califórnia, de Berkeley e do Havaí, uma em cada cinco estrelas como o Sol deve ter planetas do tamanho da Terra em sua órbita.No entanto, ainda serão necessários muitos estudos e tempo de observação para encontrar planetas assim — que tenham um sol, mas que não estejam muito perto ou muito longe, e sim com a distância ideal para sustentar a vida como é na Terra.
3 – Ter água

É sabido que os astrônomos descobriram água em algumas atmosferas de exoplanetas, mas a identificação das reais características de superfície é mais difícil. A técnica mais promissora é exocartografia, em que pesquisadores mapeiam a superfície do planeta desvendando como os oceanos e continentes eram no passado.
4 – Bioassinaturas
Você sabe o que é bioassinatura? A bioassinatura é qualquer substância — como um elemento, isótopo, molécula, ou fenômeno — que fornece evidência científica de vida passada ou presente em um planeta.A vida em um planeta afeta a sua química, e detectar esses sinais exige a tomada de espectros dele. Sara Seager, uma astrônoma do MIT, afirma que a Terra tem tantas bioassinaturas que os astrobiólogos não sabem quais poderiam prevalecer em um planeta além do nosso. "Nós não vamos encontrar nada se não mantivermos a mente aberta", diz ela.