quinta-feira, 28 de abril de 2016

Scotland Yard acredita ter descoberto quem sequestrou Madeleine McCann em 2007

Scotland Yard acredita ter descoberto quem sequestrou Madeleine McCann em 2007
Madeleine McCann foi sequestrada em Portugal
Madeleine McCann foi sequestrada em Portugal Foto: Família McCann / Arquivo

Um dos casos mais misteriosos da última década pode estar prestes a ser desvendado. A Scotland Yard acredita ter descoberto quem sequestrou Madeleine McCann, em 2007, em Portugal. A menina teria sido levada por um bando que tentava saquear o quarto onde ela dormia no resort onde estava hospedada com a família. As informações são do The Sun.
A linha final do inquérito da Scotland Yard aponta para uma dinâmica até então desconhecida dos fatos. Para os investigadores, Madeleine foi sequestrada porque acordou enquanto um grupo de ladrões invadiu o quarto da família, na noite de 3 de maio de 2007. Um homem que transportava turistas pelo resort Mark Warner, na Praia da Luz, fazia parte desse grupo junto com um adolescente e outros dois homens.

Madeleine sumiu em 3 de maio de 2007
Madeleine sumiu em 3 de maio de 2007 Foto: Família McCann / Arquivo
Somente depois que esse antigo funcionário interrogado a polícia descobriu que ele tinha uma condenação por roubo. Mais tarde, o adolescente, então com 16 anos, contou à polícia que se envolveu com o bando porque queria dinheiro para comprar um carro.
Segundo a Scotland Yard, ligações de celular entre os homens na noite do desaparecimento os colocam no resort. Os três já foram interrogados pela polícia britânica no passado. Os investigadores britânicos agora acreditam que a polícia de Portugal está tentando impedir que se chegue até esses suspeitos novamente.
Na última semana, o Comissário de Polícia Metropolitana Sir Bernard Hogan-Howe afirmou, em entrevista a uma rádio, que o inquérito estava chegando a uma “linha final” e esta seria a conclusão das investigações.

Gerry e Kate McCann, pais da menina

quarta-feira, 27 de abril de 2016

Quase 50% dos idosos brasileiros já perderam todos os dentes

Quase 50% dos idosos brasileiros já perderam todos os dentes

Estudo ainda revela que mais de 50% dos idosos apresentam alguma perda dental e apenas 2% têm todos os dentes saudáveis 

 

O resultado do último levantamento de saúde bucal feito em todo o Brasil, em 2010, avaliou 7619 idosos e constatou que o índice CPOD (Dentes Perdidos, Cariados e Obturados), que varia de 0 a 32 e, quanto maior, pior a condição de saúde bucal foi de 27,53 entre as pessoas de 65 a 74 anos.  

“Desse total de idosos, 47,03% (3.583) haviam perdido todos os seus dentes, 50,95% (3.882) apresentavam alguma perda dentária e apenas 2,02% (154) apresentavam todos os dentes saudáveis na boca (sem cárie ou restaurações)”, diz Eduardo Hebling, professor e coordenador do Curso de Especialização em Odontogeriatria da FOP/UNICAMP.

De todos os analisados no estudo, apenas 1,8% não apresentavam nenhum problema periodontal
De todos os analisados no estudo, apenas 1,8% não apresentavam nenhum problema periodontal
Foto: glayan / Shutterstock
O mais triste foi que esse mesmo estudo constatou que entre os idosos que residem em casas de repouso o percentual de desdentados é ainda maior: 70%. E, de todos os analisados no estudo, apenas 1,8% não apresentavam nenhum problema periodontal.

Causas mais comuns
A causa desses índices tão alarmantes é bastante clara para Eduardo. “A maioria das pessoas adultas e idosas, atualmente, não tiveram acesso a medidas preventivas coletivas de cárie dentária como a fluoretação das águas de abastecimento público (introduzida em 1974), o uso de pastas fluoretadas (introduzido em 1984) e a filosofia de atendimento odontológico preventivo, com redução das extrações dentárias”, diz o especialista.
Segundo ele, quando a implementação dessas medidas aconteceram a maioria dos idosos atuais já eram adultos e já apresentavam perdas dentárias parciais ou totais.
“No passado, pela dificuldade de acesso aos serviços de saúde, um hábito cultural da população era de, ao menor sinal ou sintoma de desconforto dentário, solicitar ao dentista a extração dos dentes”, diz Eduardo.
Já a perda dentária tardia tem como principal causa a deficiência nos hábitos de higienização dentária, seja pela baixa frequência, pela perda de habilidade motora ou por défict cognitivo. Além disso, outra doença que pode levar a perda dentária é a doença periodontal (processos inflamatórios na gengiva).
Queda na qualidade de vida
Já é fato comprovado que a falta de um ou mais dentes pode ser mais prejudicial à saúde do idoso do que você imagina. “Elas podem levar a uma redução na capacidade mastigatória, no desenvolvimento de disfunções na articulação temporo-mandibular (podendo acarretar dores crônicas de cabeça e ouvido), na alteração das linhas de expressão da face (induzindo a uma aparência mais velha), em alterações da fala e da deglutição, na capacidade de nutrição e na socialização do indivíduo, com perdas de qualidade de vida notória”, diz o especialista.
Contudo, hoje, os idosos estão cada vez mais participativos na sociedade. “Se interagem mais socialmente, necessitam mais da presença de dentes (naturais ou artificiais, com uso de próteses), para falar, comer, rir, expressar, cantar, sorrir, entre outras ações cotidianas e de relacionamento. Esse fato faz com que a procura por manter e cuidar da dentição e das condições de saúde bucal possa aumentar nessa faixa etária”, diz o especialista.
Para a alegria dessas pessoas, hoje é possível corrigir a perda dental. A substituição dos dentes perdidos através de próteses e implantes permite restaurar e minimizar essas alterações decorrentes da perda dentária, melhorando a qualidade de vida dessas pessoas.
Expectativa positiva
E a tendência é só melhorar. Segundo Eduardo, os especialistas esperam que as próximas gerações cheguem aos 60 anos com um sorriso mais bonito que o de seus avós.
“Graças a aplicação de métodos preventivos coletivos e individuais contra a cárie aplicados nos dias de hoje, a atual população jovem vai conseguir manter mais dentes hígidos (sem cárie e sem restauração) na boca quando forem mais velhos”, diz o especialista sempre lembrando que os cuidados com a dieta e a
higienização bucal devem estar sempre em dia.

 

6 dicas para acabar com pensamentos acelerados

6 dicas para acabar com pensamentos acelerados
Pensamentos acelerados são comuns em pessoas com ansiedade, altos níveis de stress e insônia, por exemplo. Basicamente, o pensamento acelerado é aquela sensação de que a mente não consegue se aquietar de modo algum. Fica difícil se concentrar nas tarefas cotidianas, na leitura do novo livro, nas conversas com os amigos e, inclusive, na hora de pegar no sono. A seguir, aprenda alguns truques para acalmar um pouco a cabeça:

1 – Já ouviu falar de distância cognitiva?

Pense nos seus problemas como se eles fossem de outra pessoa, assim fica mais fácil deixar de se incomodar com eles. Isso funciona porque nossa mente tem preocupações que nem sempre fazem sentido e que, às vezes, nem são verdades.
Se a pessoa que você namora tem se comportado de maneira diferente, por exemplo, sua primeira reação é acreditar que ela está tendo um caso. Pode ser apenas que ela esteja preocupada com o trabalho ou trabalhando mais do que gostaria. Não é isso que você diria a um amigo?
Pense friamente sobre suas preocupações
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2 – Tenha seu mantra

Não um mantra budista – a não ser que você queira, claro –, mas sim aquela palavra ou frase para repetir mentalmente sempre que precisar acalmar os ânimos. Coisas como “vai passar” ou “a vida é boa” podem ser boas repetições para momentos de ansiedade e mesmo para os mais calmos – pensar em coisas positivas não faz mal, sabia?
Vai dar tudo certo =)

3 – Mantenha o foco no presente

Deixar de pensar nos erros do passado e nos medos do futuro é uma forma de tirar de você o peso daquilo que não se pode controlar. Aprenda com o que deu errado antes, sinta saudade do que foi bom, respire fundo e continue.
O que importa é o agora

4 – Coloque as coisas no papel

Escrever, por si só, é uma prática que desacelera seus pensamentos, afinal você precisa manter o foco na hora da escrita. Pegue um bom e velho caderno e coloque nele o que quer que venha à sua mente: de preocupações a alegrias. Quando os pensamentos estão em sua mente, eles podem criar a sensação de caos, mas quando você os coloca em papel, pode enxergá-los de maneira mais apropriada, organizada.
Se essa é uma prática incomum para você, antes de começar a escrever, dedique um tempinho a pensar no que quer colocar no papel e não espere se tornar um novo Neruda ou uma Lygia Fagundes Telles – se isso acontecer, maravilha, mas a ideia é escrever apenas como uma espécie de terapia mesmo.
Escrever é sempre bom!

5 – Respire

Respirar é fundamental para acalmar os ânimos do seu sistema nervoso simpático, que, apesar do nome, é responsável pela agonia sem razão que sentimos às vezes. Conte até três enquanto enche os pulmões de ar e até cinco enquanto os esvazia. Mantenha esse exercício por algum tempo e, enquanto estiver a fazê-lo, preste atenção apenas em sua respiração. Neste post, há até um GIF que ajuda você a fazer isso.
Não subestime o poder da respiração, hein!

6 – Tenha paciência

Não espere seguir todas as dicas acima em apenas um dia e deixar de ter pensamentos acelerados logo em seguida. É preciso tempo para criar novos hábitos, e, quando o assunto é o seu bem-estar mental, talvez valha a pena você insistir um pouquinho e repetir esses exercícios diariamente.
Vale lembrar também que pensamentos acelerados podem estar por trás de algumas condições mentais, como ansiedade, transtorno bipolar e até mesmo depressão. Se esses exercícios não ajudarem mesmo depois de muita prática, considere procurar ajuda médica e psicológica.
Mudanças grandes não costumam acontecer de uma hora para a outra

Mito ou verdade? Será que árvores do Equador andam 20 metros por ano?

Mito ou verdade? Será que árvores do Equador andam 20 metros por ano?
Uma das principais características das árvores é que elas são imóveis – elas até podem mexer com o vento ou mudar a direção de crescimento, mas ficarão sempre no mesmo lugar onde foram plantadas. Bem, era isso que se imaginava até a descoberta de uma espécie de palmeira, cientificamente intitulada Socratea exorrhiza, que possui raízes aéreas que a levam para outros lugares. Mas será que essa história tem cabimento?
Teria... se as árvores em questão fossem Ents, é claro. Não sabe o que são esses seres? Então vá ler “O Senhor dos Anéis” agora mesmo! Criaturas fictícias como o Barbárvore do livro – ou do filme, como preferir – podem conversar, andar e até participar de batalhas, só que raramente fazem isso.
Voltando às palmeiras: diz uma lenda do Equador que essas árvores chegam a “caminhar” com suas raízes até 20 metros por ano, mudando o lugar onde estão localizadas. Cientistas até tentaram acreditar que o fato de as raízes aéreas estarem expostas poderia influenciar isso de alguma maneira, com a planta procurando um lugar melhor ao sol, mas a história, enfim, foi comprovada como mito.
Os Ents são seres mitológicos parecidos com árvores e que podem, sim, caminhar
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Explicação

O biólogo Gerardo Avalos elaborou um relatório explicando por que parece que essas palmeiras caminham: na verdade, elas criam novas raízes um pouco diferentes das originais, dando a impressão de que elas se moveram de lugar, mas, na realidade, permaneceram sempre estáticas.
Essa explicação possui mais de 10 anos, mas, mesmo assim, guias turísticos locais continuam usando a história da palmeira que caminha para atrair curiosos e aumentar seus negócios. É inegável que fábulas assim criam um ar místico para o passeio e, por isso, são perpetuadas.
Raiz aérea diferente faz palmeira ter a fama de que é capaz de andar